Comissão Nacional dos Funcionários do BNB se reúne com a Diretoria da CAMED e apresenta pautas dos associados 1m1t3i
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A CNFBNB irá propor um calendário de reuniões periódicas com a CAMED com o objetivo de aprofundar debates importantes e buscar cada vez mais avanços no atendimento e nas coberturas do plano

A pedido da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB), a reunião ocorrida da sede da CAMED (plano de saúde dos funcionários do BNB), em Fortaleza, no último dia 4 de junho, começou com a vacinação dos dirigentes sindicais contra pneumonia, que junto com a influenza é responsável por mais de 600 mil internações por ano, só no SUS. “Prevenir é sempre a melhor opção”, afirmou Robson Luís, coordenador da CNFBNB.
Aproveitando o clima de prevenção no ambiente, a representação dos trabalhadores pediu que a CAMED forneça também as vacinas contra o HPV e que negocie com as clínicas de vacinação os preços da vacina contra o herpes zoster, para minimizar ou até zerar a participação dos associados no custeio da mesma. A direção da CAMED informou que a proposta de fornecimento da vacina contra o HPV já será apreciada pelo Conselho Deliberativo em poucos dias, e que irá tentar negociar descontos para os associados na vacina contra o herpes zoster, como já foi feito em Fortaleza, onde se conseguiu um preço final de R$ 720,00.
A Comissão Nacional também pediu empenho da CAMED na ampliação da rede credenciada, tanto no interior dos estados quanto nas capitais. Nesse sentido, a direção da CAMED anunciou a nova parceria com a CASSI (plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil) através da qual os usuários da CAMED serão atendidos pela rede credenciada daquele plano, nos municípios onde não temos rede própria, o que melhorará o atendimento nas cidades do interior. “Mesmo tendo uma rede credenciada aparentemente boa nas capitais e em outras cidades grandes, há uma grande quantidade de credenciados que não mais atendem pela CAMED, mas continuam na lista. É necessário fazer uma verificação periódica e atualizar a lista de credenciados, para repor os que deixaram de atender e credenciar profissionais de outras especialidades que ainda temos carência no plano, como psicólogos infantis, mais odontólogos e profissionais capacitados para diagnosticar, acompanhar e tratar neurodivergentes”, disse Robson Luís.
Os representantes dos trabalhadores também denunciaram os longos prazos para agendar consultas com algumas especialidades, como psiquiatria, por exemplo, que em momentos de emergência os usuários só conseguem agendamentos para mais de 30 dias, tanto no atendimento presencial quanto na telemedicina. Sobre isso, a diretoria da CAMED pediu que os usuários informem esses problemas pelos canais de atendimento disponíveis, para que tomem as providências cabíveis e para que os credenciados cumpram os prazos previstos nos contratos.
Foi pedido também o retorno das CliniCameds em todas as capitais. Sobre isso, a CAMED informou que os atendimentos não eram suficientes para justificar a manutenção clínicas. “Estamos estudando a possibilidade de termos clínicas compartilhadas com outros planos de saúde”, disse Agenor Trindade, presidente da CAMED.
A CNFBNB solicitou que fossem revisados os contratos com os laboratórios de análises clínicas para que não deixem de cobrir alguns exames que estão no rol da ANS, fazendo com que os usuários tenham que fazê-los de forma particular para não terem que fazer duas coletas de sangue, por exemplo. A CAMED se comprometeu a verificar o problema, mas informou que, às vezes, isso ocorre com exames que os laboratórios não querem incluir nos contratos, e nesse caso não há o que fazer.
Foram solicitadas providências no sentido de evitar cobranças indevidas de procedimentos nos exames periódicos do Banco. A gestão da CAMED disse que, quando isso ocorre, o associado pede o ressarcimento e este é realizado facilmente.
A Comissão Nacional apresentou outras demandas dos associados como: fornecimento dos tratamentos para portadores de diabetes tipo I, com o objetivo de prevenir problemas maiores como amputações, perda de visão e vários outros problemas sérios que são consequência da doença; isenção de coparticipação de quem tem doenças graves; e a colocação de todos os serviços no limite de proteção financeira. Sobre isso, a CAMED informou que para tanto é necessário rever o modelo de custeio do plano e realizar mudanças estatutárias.
“Não há problemas em fazer mudanças estatutárias, desde que benéficas para os associados. A nossa Comissão Nacional dos Funcionários do BNB e as de funcionários dos outros Bancos Públicos estão empenhadas em aumentar a participação dos bancos no custeio dos planos de saúde dos funcionários, conforme permitido pela CGPAR 52, com 70% do total bancado pelo empregador, o que permitirá o atendimento de todas as demandas. É importante que sejam feitos estudos de impactos financeiros no Banco, considerando essa pauta, para que possamos negociar isso muito bem embasados durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2026”, afirmou Robson Luís.
A CNFBNB irá propor um calendário de reuniões periódicas com a CAMED com o objetivo de aprofundar debates importantes e buscar cada vez mais avanços no atendimento e nas coberturas do plano.
Representando a CAMED participaram da reunião, o presidente Agenor Trindade, Emanuella Faheina, diretora de Promoção e Assistência à Saúde e Mário Hermógenes, diretor istrativo e Financeiro.
Representando a CNFBNB participaram Robson Luís, Coordenador da CNFBNB, Lusemir Carvalho, representante do Piauí na CNFBNB, Océlio Silveira, representante do Ceará na CNFBNB, Fábio Sankley, representante da Paraíba na CNFBNB e Fernando Antônio, representante de Pernambuco na CNFBNB.
Fonte: Seeb CE